Os Salesianos são uma congregação fundada por S. João Bosco na cidade de Turim – Itália –, em 1859.
O nome “salesianos” vem de “Sales” – S. Francisco de Sales, um santo que viveu nos séculos XVI-XVII e que se distinguiu pela sua doçura, amabilidade, paciência e generosidade. D. Bosco queria que os seus seguidores adquirissem e pusessem em prática, na sua pedagogia com os jovens, as caraterísticas de S. Francisco de Sales e, por isso, quis que se chamassem “salesianos”.
Tendo dedicado toda a sua vida à educação da juventude, D. Bosco formulou o Sistema Preventivo, um estilo de educação feito de ação e reflexão. É imbuída nesse espírito que nasce a primeira obra salesiana na cidade de Turim, é com esse carisma que D. Bosco envia os seus jovens Salesianos para todo o mundo, e, também, para Portugal.
As relações de D. Bosco com Portugal começam, em 1844, através da família Rademaker, que se encontrava fixada, em Turim, entre 1829 e 1848. O Pe. Daniel Rademaker, um dos amigos íntimos de D. Bosco e colaborador assíduo no Oratório de Turim, continuou a corresponder-se com ele após o regresso à pátria. Mas, a figura que mais fortemente ligou D. Bosco a Portugal foi, indubitavelmente, o Pe. Sebastião Leite de Vasconcelos que, desde 1880, manteve com Turim intensa correspondência. O Pe. Sebastião de Vasconcelos contactou pessoalmente D. Bosco, em 1882 e, imbuído do seu espírito, fundou, em 1883, a Oficina de S. José do Porto, para a educação e qualificação profissional dos rapazes da rua, imprimindo-lhe a fisionomia típica de uma casa salesiana. Na verdade, o seu intuito era entregar esta obra aos salesianos logo que eles pudessem assumir a direção.
A comunidade salesiana de Évora é composta por oito salesianos: quatro sacerdotes, dois salesianos coadjutores (Irmãos Leigos), e dois salesianos estudantes de teologia.
Os salesianos clérigos dedicam-se ao serviço dos jovens através do seu ministério sacerdotal como sacerdotes. Os salesianos leigos dedicam-se com a mesma vocação salesiana, a servir os jovens em tarefas educativas, no estado religioso laical, como irmão entre os irmãos.